
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?” É esta a questão, que os portugueses serão chamados a votar no próximo mês de Fevereiro.
Com o aproximar do referendo sobre o aborto, o nosso país vai ser “bombardeado” com as propagandas do SIM e do NÃO. Os argumentadores do SIM defendem as questões “moralmente éticas” do Aborto. Para estes, o Aborto é uma espécie de “Serial Killer” de fetos, que vai contra os princípios da Humanidade.
Sinceramente, eu não percebo qual o mal da legalização do Aborto. Será o Aborto a pior coisa que há no nosso mundo? Não haverá problemas maiores que ainda não têm solução?
Será que valerá a pena “obrigar” os bebes a nascerem, quando não são desejados pelos pais? Que futuro é que terão? Uma infância infeliz será certamente um desses futuros. Uma infância sem o apoio dos pais, que muitas vezes os abandonam em caixotes do lixo à “espera” da morte ou há espera que alguém os encontre.
Quantos não são os filhos indesejados que são espancados pelos pais, levando muitas vezes às mortes dos bebes? Ainda na semana passada tivemos um caso desses… Onde está a “moralidade ética” disto? Será eticamente correcto as crianças indesejadas nascerem, porque a legislação assim o exige, para terem uma vida de sofrimento, infeliz e sem amor? Penso que não…
Este referendo é mais uma oportunidade que os portugueses têm para dar às mães que não têm condições de vida de dar felicidade a uma criança…
Ed