sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Aborto: Uma questão de Ética?


“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?” É esta a questão, que os portugueses serão chamados a votar no próximo mês de Fevereiro.

Com o aproximar do referendo sobre o aborto, o nosso país vai ser “bombardeado” com as propagandas do SIM e do NÃO. Os argumentadores do SIM defendem as questões “moralmente éticas” do Aborto. Para estes, o Aborto é uma espécie de “Serial Killer” de fetos, que vai contra os princípios da Humanidade.

Sinceramente, eu não percebo qual o mal da legalização do Aborto. Será o Aborto a pior coisa que há no nosso mundo? Não haverá problemas maiores que ainda não têm solução?

Será que valerá a pena “obrigar” os bebes a nascerem, quando não são desejados pelos pais? Que futuro é que terão? Uma infância infeliz será certamente um desses futuros. Uma infância sem o apoio dos pais, que muitas vezes os abandonam em caixotes do lixo à “espera” da morte ou há espera que alguém os encontre.

Quantos não são os filhos indesejados que são espancados pelos pais, levando muitas vezes às mortes dos bebes? Ainda na semana passada tivemos um caso desses… Onde está a “moralidade ética” disto? Será eticamente correcto as crianças indesejadas nascerem, porque a legislação assim o exige, para terem uma vida de sofrimento, infeliz e sem amor? Penso que não…

Este referendo é mais uma oportunidade que os portugueses têm para dar às mães que não têm condições de vida de dar felicidade a uma criança…

Ed

Nao compreendo a preocupação dos Srs. Doutores do nosso país

Ultimamente somos bombardeados com o senhor bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, dizendo que nao é bom os médicos serem controlados, quanto aos seus horários! Apesar das suas já muitas e dispensáveis declarações ainda nao consegui encontrar uma justificação plausível para se dizer: “sim os Srs. Doutores têm razão!”

Custa compreender qual a dificuldade, se cumprem como parece evidente pelas palavras deste Bastonário, de colocar o dedinho numa maquina novinha (a estrear), ou então como já acontece Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, um cartãozinho digital... Mas qual o stress???

Por entre algumas das já muitas e dispensáveis declarações o Bastonário disse ainda que: "É uma medida que ofende os médicos"! Mas serão os Srs. Doutores mais correctos ou mais cumpridores que um simples e Humilde trabalhador de uma fábrica, uma empresa (ou de outra cena qualquer), que todos os dias “pica o ponto”? Se a resposta é sim...Peço desde já desculpa! Mas como me parece óbvio que a respota é não, espero que se deixem de coisinhas!

E já agora que querem os “enfermeiros” dizer com: “Assinatura da pessoa é o documento mais fiável”?

Procurando explicações…

fc

http://www.rtp.pt

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

O que nos espera este 2007


Este ano que se segue vai ser de esperança para muitos e de certeza para outros.


Uns terão a esperança que a gravidez não continue a ser uma forma de “aprisionamento” para aquelas mulheres não planearam a sua gravidez, enquanto outros têm a certeza que esse “aprisionamento” irá continuar, para aquelas mulheres que não desejem a gravidez.


Uns terão a esperança que irão conseguir chegar ao segundo lugar na BWIN Liga, outros a esperança de chegarem ao primeiro lugar e, ainda, há aqueles que têm a certeza que irão continuar no primeiro lugar até ao final do campeonato.

Enquanto uns têm a certeza que irão apanhar o Bin Laden, para o executarem (como o fizeram com o Saddam), outros têm uma leve esperança que o executado seja o Bush.


Enquanto uns esperam que os preços dos bens essenciais dos portugueses desçam (enfim, há pessoas crentes), outros têm a certeza que esses irão continuar a subir (claro que também há pessoas realistas).

Enfim, há esperanças e certezas para todos os gostos…
Eu podia continuar a divagar sobre o que uns e outros acham, mas o meu companheiro de Blog não me permite, que eu altere a linha editorial e terei de ficar por aqui.

Ed

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007


Adoro Eu, Carolina

Até concordo que digam que este pensamento vem um pouco tardio…mas talvez não, se pensarmos que mais uma saga (reedição), do esplendoroso livro Eu, Carolina, pode estar para breve!

Se o que é escrito no livro é algo sem provas… Que podemos nós retirar de positivo deste livro? Ok, Eu digo: um incentivo à leitura!
Adoro Eu, Carolina, não pelo conteúdo do livro, não pela capa (que até é gira), não pelas possíveis mentiras, nem mesmo pela devassa da vida privada, presente em tal Escrito, mas sim pela capacidade de incentivo à leitura do povo português…

É verdade! Esta senhora, de quem muitos desconfiam de suas intenções e declarações, deu um empurrão ao povo português que, apenas habituado ao consumo de fofoca (pt-Brasil) ou então de notícias pouco credíveis fornecias por jornais “sensacionalistas” sem ponta de credibilidade (maioria das vezes), faz deste livro um êxito de vendas e de leituras, devo depreender.

Por tudo isto, obrigado Carolina e muito sucesso! Faço ainda votos de que a tua segurança não seja posta em causa…caso contrário também terei de abrir os cordões à bolsa!
fc